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Mostrando postagens de agosto, 2025

Xadrez da vida

     Hoje  me veio uma analogia entre xadrez e vida. Cada peça parece representar um aspecto essencial da nossa existência.  O rei é a própria vida — perdê-lo(a) significa o fim.  A rainha simboliza a saúde, que nos dá liberdade para ir em qualquer sentido e direção.  As torres representam a família, nossa base e referência, essenciais para uma boa partida.  Os cavalos são os amigos, que alegram nosso caminho e trazem o dinamismo que nos faz sentir vivos.  O bispo é a disciplina; difícil chegar longe sem.  Já os peões simbolizam o dinheiro: simples, mas fundamentais para construir estratégias. Autor: P M N

Entre Gaiolas e Voos: A Coragem de Escolher a Vida

À medida que amadureço (ou envelheço, para ser honesto), percebo cada vez mais que a vida é um mosaico de trocas, um equilíbrio entre ônus e bônus de cada escolha feita. E, com isso, ganho mais força para não desperdiçar tempo com o que não desejo. Não há escolha perfeita. Optar por não fazer nada já é, em si, uma escolha — às vezes perigosa, outras vezes brilhante. O conforto do familiar cria a ilusão de segurança. O desconhecido, por sua vez, intimida e afasta muitos. Mas é exatamente nele que pulsa a essência da vida: o prazer de se desafiar, de enfrentar o imprevisível, de se arriscar e, acima de tudo, de viver plenamente. Um texto de Rubem Alves, que sempre me toca profundamente, resume isso com maestria: “Somos assim: sonhamos o voo, mas tememos a altura. Para voar é preciso ter coragem para enfrentar o terror do vazio. Porque é só no vazio que o voo acontece. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Mas isso é o que tememos: o não ter certezas. Por isso, trocamos...